Excesso de carboidrato e açúcar aumentam risco de problemas cognitivos

Foto: Ydeal tecnologia

Estudo realizado pela Mayo Clinic, nos EUA, afirma que pessoas acima de 70 anos que consomem grandes quantidades de carboidratos têm quatro vezes mais chances de desenvolver transtornos cognitivos, risco ainda maior quando há o consumo excessivo também do açúcar.

Segundo o pesquisador Rosebud Roberts, “a pesquisa destaca a importância de se ter uma dieta bem equilibrada”. Para isso, é importante que o idoso consuma regularmente os vários nutrientes que são essenciais para a saúde, sem exageros, como os próprios carboidratos, açúcares e proteínas, entre outros.

Já falamos sobre a importância de uma alimentação balanceada para a manutenção da saúde do idoso em nosso blog. Quer saber mais? Confira: Alimentação na terceira idade deve ter atenção redobrada

Atividade física ajuda a prevenir o envelhecimento do cérebro

Foto: Cyberdiet

A prática regular de atividades físicas atua na prevenção do envelhecimento cerebral, sobretudo na terceira idade, quando ajuda a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados ao declínio cognitivo, como aponta o estudo realizado pela Universidade de Edimburgo, na Escócia.

A atividade física foi associada, também, a um aumento no volume de massa cinzenta – onde se originam as emoções e percepções  região relacionada à memória de curto prazo em estudos anteriores. Da mesma forma, quando foi analisado o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, os pesquisadores descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.

Os pesquisadores acreditam que as vantagens da atividade esportiva podem estar ligadas ao aumento do fluxo de oxigênio no sangue e de nutrientes para o cérebro.

Verba do Fundo Nacional do Idoso pode voltar aos cofres públicos

Foto: Espaço do Reviver

O Fundo Nacional do Idoso (FNI), criado em 2010, pela Lei 12.213/2010, com o objetivo de garantir políticas públicas destinadas a essa parcela da população, como o financiamento de programas e ações relativas ao idoso, a fim de assegurar seus direitos sociais e criar condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade.

A verba destinada ao FNI, calculada em cerca de R$ 1,4 milhão pode ser devolvida aos cofres públicos por falta de destinação, caso o novo colegiado do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso (CNDI) – órgão ligado à Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH) – não conseguir reverter à situação, executando projetos para os idosos.

Em sua cidade ou estado, há a aplicação de recursos em políticas públicas voltadas aos idosos? E há a participação dos idosos nessas atividades? É um direito de todo cidadão cobrar, mas também usufruir dos benefícios proporcionados pelo governo!

Apenas um pedido

Para o final de semana, deixamos uma mensagem de reflexão para vocês. Muitas vezes, com as atribulações e a correria do dia a dia, passamos a fazer tudo sistematicamente, deixando de lado os anseios, as necessidades e as vontades dos idosos.

O vídeo abaixo, traz o texto “Testamento de um idoso com Alzheimer” extraído do livro Doença de Alzheimer – Vivências e Cuidados, de Lílian Alicke, gerontóloga e ex-presidente da Associação Brasileira de Alzheimer.

Essa é nossa dica de reflexão para vocês! Tenham todos um ótimo final de semana!

Terapia antienvelhecimento é proibida no Brasil

Foto: Medicando

No dia 19 de outubro, o Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prática de terapias antienvelhecimento no país, vetando a prescrição de qualquer tipo de hormônio ou outras substâncias que têm por finalidade a redução dos efeitos do envelhecimento.

Segundo o CFM, “encontram-se evidências claras de riscos e prejuízos à saúde e nenhuma ou pouca evidência de benefícios para a capacidade funcional, qualidade de vida, cognição e para prevenir doenças crônicas associadas à idade”.

A restrição é para os pacientes com níveis hormonais dentro do padrão, que se submetem às terapias com a ilusão de barrar ou retardar o envelhecimento, o que pode provocar sérios riscos à saúde.

Devemos, sim, buscar uma velhice saudável, mas não confundi-la com uma doença. O envelhecimento não deve ser prevenido, mas sim as doenças que podem surgir se não cuidarmos de nossa saúde.

O assunto gerou polêmica. Dê sua opinião!

Faltam geriatras no Brasil

Foto: Ihaa

Os dados coletados pelo último censo do IBGE mostram que 10,8% da população brasileira têm 60 anos ou mais, enquanto a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD), do mesmo instituto, relata que 75,5% dos idosos possuem alguma doença crônica, a exemplo de hipertensão e diabetes.

Por outro lado, são poucos médicos geriatras, especializados no atendimento a essa parcela significativa da população, visto que o Brasil possui apenas um geriatra para cada 20 mil idosos. O estado de São Paulo é o que conta com maior número de especialistas (258), em contraponto ao Amapá, Rondônia e Roraima que não possuem nenhum geriatra.

Os idosos precisam receber o atendimento correto, de profissionais com conhecimento profundo nas doenças que comumente os acomete, como as crônico-degenerativas, as quais pertencem o Alzheimer e o Parkinson, que dependem da atenção, atualização e acompanhamento médico.

Pensando no levantamento da ONU, de que o mundo terá mais de 1 bilhão de idosos até 2022, ainda temos muito o que evoluir nesses dez anos, não acha? Comente!

Previna a osteoporose

Imagem: Osteoporose 2

Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), mostra que mais da metade das brasileiras não sabem exatamente como prevenir a osteoporose, principal causa de quedas e fraturas dos idosos – principalmente entre as mulheres – devido ao desgaste da massa óssea.

Entre os dados divulgados pela pesquisa, algo que chama atenção é que seis em cada dez brasileiras acreditam que apenas um copo de leite por dia é suficiente para prevenir a osteoporose, quando, na verdade, o recomendado é o consumo de três porções ao dia.

Além disso, mesmo sabendo mais sobre a doença nos dias atuais, a prevenção ainda não se tornou um hábito, pois menos de 20% das mulheres com mais de 45 anos consomem as três porções de leite e derivados recomendadas diariamente; já entre as que têm menos de 45 anos, o percentual não chega a 10%.

Há também outros alimentos ricos em cálcio, que ajudam a complementar essa função protetora aos ossos. Confira a quantidade de cálcio de cada item para cada porção de 100g de cada um:

Laranja – 35mg de cálcio

Brócolis – 86mg de cálcio

Grão-de-bico – 114mg de cálcio

Rúcula – 117mg de cálcio

Feijão carioca – 123mg de cálcio

Salsa – 179mg de cálcio

Semente de linhaça – 211mg de cálcio

Manjericão – 211mg de cálcio

Amêndoas – 237mg de cálcio

Sardinha – 550mg de cálcio

Semente de gergelim – 825mg de cálcio

E você? O que tem feito para prevenir a osteoporose?

Controlar as taxas de colesterol evita mais do que problemas ao coração

Bom dia!

Imagem: Nutri Ortomolecular

Todos já sabemos dos malefícios que o alto nível do colesterol ruim pode provocar ao coração, entretanto, seu efeito nocivo não se restringe ao sistema cardiovascular. O colesterol circula pelo organismo para formar membranas celulares, ácido biliar e hormônios, o que faz com que seu acúmulo excessivo provoque danos a outras regiões.

É isso que mostra o estudo realizado por cientistas da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, que descobriu que o colesterol está intimamente ligado à formação das proteínas beta-amiloides, que se concentram no espaço entre os neurônios, provocando o desenvolvimento do Alzheimer.

Assim, da mesma forma que prevenir o aumento do colesterol e demais fatores prejudiciais, estar atento aos sinais do Alzheimer é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar da pessoa. Ouça a entrevista de Ana Molinari, diretora técnica do Bellatrix, em que ela fala sobre aspectos importantes da doença: Ana Molinari fala sobre o Alzheimer à Rádio Brasil Campinas

Mortalidade por AVC cai 32% entre pessoas com até 70 anos

Imagem: Hospital Santa Genoveva

Entre os anos 2000 e 2010, a taxa de mortalidade em decorrência do acidente vascular cerebral (AVC, ou derrame, como é popularmente chamado) caiu 32% na faixa etária até os 70 anos de idade, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

O AVC decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada região do cérebro, o que pode provocar lesão ou morte celular e danos nas funções neurológicas, provocando incapacidade nos adultos – comprometendo sua autonomia – ou levar ao óbito em casos mais graves

A Organização Mundial de AVC (WSO, em inglês) indica alguns sinais que podem ajudar na identificação de um AVC. A primeira atitude a ser tomada é pedir que a pessoa sorria, e deve-se observar se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços (em caso de AVC, ela não terá controle sobre um dos lados do corpo). Outro passo é verificar se há alguma diferença na fala, se está enrolada. Ao identificar algum desses sinais, a pessoa deve ser encaminhada imediatamente a um centro de saúde.

Como para vários outros fatores da saúde, a prática de atividade física, o consumo de comidas leves (com baixa ingestão de gordura e sal) e evitar o fumo, diminui o risco de sofrer um AVC.

Idosos são maioria dos investidores na Bolsa

Bom dia!

Dados divulgados pela Bolsa mostram que pessoas com 66 anos ou mais formam o grupo que mais investe em ações na BM&F Bovespa, somando uma parcela de 40,1%  de pessoas físicas investidoras em ações.

Imagem: O Globo

Isso evidencia a atividade do idoso nos tempos atuais, não apenas por estar bem informado, mas também por seu comportamento diante do mercado financeiro. Segundo o consultor financeiro Ricardo Pereira, em entrevista para o jornal O Globo, essa foi uma geração de pessoas que se acostumou com o ganho de até dois dígitos em juros na renda fixa. Agora isso mudou e é preciso correr um pouco mais de risco para ter melhor retorno.

Os idosos estão, de fato, mais ativos, e não apenas financeiramente! Lembram de quando falamos aqui dos idosos que fizeram questão de ir às urnas nas eleições? (Confira aqui) Isso é o resultado da maior conscientização e interesse pela saúde e qualidade de vida, você não acha?