Brazi é residente do Bellatrix, nasceu na Síria, mas é naturalizado brasileiro, pois mora aqui desde os 6 anos de idade. Tem 3 irmãs também nascidas lá e outros 3 irmãos brasileiros. Ele conta que o pai dele era “bravo e violento”, o que, na opinião dele, não era bom. Já mãe tinha um papel apaziguador.
É formado em medicina pela Unesp, na Faculdade de Medicina de Botucatu, e trabalhou, entre outros lugares, como perito no INSS e médico legista no IML. Ele conta que enquanto não se aposentou por tempo de serviço teve que trabalhar muito, porque precisava ser manter, mas também porque gostava da profissão que escolheu seguir. “Eu gostava, mas precisa ganhar a vida também. Eu que tinha que batalhar”, conta.
Enquanto trabalhou no IML, Brazi conta que não conseguia pegar trabalhos que envolviam crianças. “Eu nunca consegui assimilar quando a vítima era criança. Principalmente quando morre bestamente”, desabafa.
Hoje ele tem 62 anos, vive no Bellatrix e tem dois filhos, dos quais fala com muito carinho e afeto. Ele conta com orgulho os caminhos profissionais seguidos pelos filhos, um é policial federal e afilha é formada em Agronomia pela Esalq/USP. “Tenho muito orgulho deles, são muito bons, inteligentes…”, diz.