A procura de emprego aos 50 anos

Adaptação às novas tecnologias é a principal dificuldade a partir desta faixa etária

man-535872_1920As tecnologias inovam diariamente e os funcionários devem se atualizar para continuarem no mercado. O profissional precisa ser mais dinâmico, capaz de resolver novas situações e problemas que o trabalho possa oferecer. Mas não é todo mundo que consegue seguir essa realidade.
E dessas pessoas com dificuldade de arranjar emprego ou se recolocar no mercado, 80% têm 50 anos ou mais. Uma explicação simples para esse número é que essa geração não é capaz de aperfeiçoar suas habilidades tão facilmente. Para Madalena Feliciano, diretora do Outliers Careers, isso se dá pela forma com que a educação foi dada. “As pessoas que têm 50 anos hoje tiveram educação e formação profissional na década de 60”.

Madalena Feliciano é diretora do Outliers Careers
Madalena Feliciano é diretora da Outliers Careers

De lá para cá, muita coisa mudou, a sociedade era mais engessada. Os números de cursos de graduação aumentaram muito, por exemplo. Naquela época existiam basicamente os cursos de Medicina e Direito, que eram os mais elitizados. Hoje há diversas carreiras que podem ser seguidas”.

 
Mas por que essas pessoas sofrem tanto?
Existem alguns fatores, seja no comportamento das pessoas ou nas mudanças que aconteceram no mundo, que influenciam esse número. Nesse contexto, a especialista afirma que a terceira idade precisam buscar formas de se atualizar. “Muitos profissionais mais velhos não sabem elaborar seu currículo, por exemplo. É necessário planejamento. Como você pode se apresentar sem ter um portfólio? Mostrar o que você já fez e onde trabalhou?”, questiona.
Um fator que interferiu diretamente nesse cenário foi o surgimento de novas tecnologias. Elas tomaram conta de todos os espaços e viraram fundamentais na rotina. “É muito difícil ter um trabalho hoje que não utilize um celular smartphone, computador ou qualquer aparelho eletrônico. A maneira de trabalhar e se relacionar mudou muito, principalmente nos anos 2000, época que a internet se popularizou”, diz.
O comodismo é uma característica dessas pessoas mais velhas. “Muitos avós e até mesmo pais menosprezam o mundo virtual. Geralmente elas falam que não precisam disso, que até pouco tempo não existia Facebook, Twitter ou qualquer outra rede social. Abrir a cabeça para essas novas oportunidades também é importante”, avalia.
Madalena afirma que é preciso sair da zona de conforto e estar presente nesse ambiente digital. “Criar perfis em mídias sociais profissionais pode ser um primeiro passo para quem é mais velho. No começo pode ser difícil, mas quem realmente pretende voltar ao mercado deve começar a utilizar a internet também. É preciso estar online”, revela.
Porém, não é só a rede que pode proporcionar melhoras no seu perfil. A participação em palestras, congressos e oficinas podem ajudar a desenvolver novas habilidades e fortalecer os pontos fracos. “O profissional que tiver um diferencial agregado ao currículo sai na frente em qualquer contratação. Em uma entrevista, essas pessoas podem usar um curso que fizeram para se destacar, além de utilizar a maturidade e a experiência para convencer o empregador de que é a melhor opção para a empresa”, conta.
Segundo Madalena, alguns velhos modos também não saíram de cena e continuam valendo. “A indicação é algo que ainda continua muito forte, por isso é sempre bom aumentar sua rede de contatos. Além disso, cuidar do visual pode te dar um destaque. A boa aparência não se trata de beleza, mas de saber se vestir de acordo com a ocasião e, principalmente, saber se portar. Querendo ou não, a primeira impressão é a que fica”, conclui.

 

A felicidade na dança

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O setor de Gerontologia da Universidade de Campinas (Unicamp) realizou uma pesquisa e constatou os benefícios da dança para os idosos. Além de exercitar o corpo, pois trabalha o equilíbrio, a força, o ritmo, a agilidade e também a flexibilidade.  Faz bem também para a memória, pois os idosos precisam memorizar as coreografias e a sequência dos passos. Além disso, a música traz boas lembranças da juventude, o que provoca a sensação de bem-estar.

Os médicos comprovaram também que a saúde dos idosos depende de fatores práticos e não apenas de investimento em saúde. Medidas simples, como a dança, por exemplo, pode garantir uma velhice saudável e feliz. Eles também alertam para a importância da saúde emocional dos idosos.

Assista abaixo a um vídeo falando mais sobre a importância da dança para os idosos e seus benefícios:

Para manter a mente ativa: videogame!

Para os idosos manter a mente e o corpo ativos é muitos importante para a manutenção da saúde tanto física quanto psíquica. Para alcançar esse objetivo nada mais importante do que encontrar uma atividade prazerosa.

Foto: alimentesecomsabedoria.blogspot.com
Foto: alimentesecomsabedoria.blogspot.com

Pensando nisso muito idosos estão aderindo aos jogos eletrônicos para manter a mente ativa! Jogos de ação ou não, tudo está valendo. O mais importante mesmo é não ficar parado!

Um exemplo disso é Hilda Knott, de 86 anos, que em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo disse que o mais incrível dos games é encontrar algo novo todos os dias, seja para passar para a próxima fase ou para conseguir terminar o jogo.

E você, está esperando o que para cair na brincadeira também?

Já é Natal no Bellatrix!

O clima natalino já tomou conta de todos aqui! Enfeitamos o residencial com a ajuda de nossos moradores, que ficaram muito empolgados e também, muito felizes com o resultado, assim como nós. E vocês? O que acham?

Na sexta-feira falamos sobre a importância de incentivar a participação dos idosos em atividades simples da casa (confira aqui) e sugerimos que os convidem para ajudar a enfeitar os ambientes para o natal. O resultado é muito bom, tenham certeza disso!

Já começaram os preparativos em suas casas também? Como estão ficando?

Manter a mente ativa é fundamental para o idoso

Foto: Consulta Click

Manter a mente ativa é fundamental na terceira idade, pois beneficia a saúde psicológica, mental e cognitiva, podendo prevenir ou retardar o avanço de doenças degenerativas, como o Alzheimer.

Para isso, é importante que o idoso tenha o apoio da família, não seja isolado do convívio social e seja incentivado e estimulado a participar de conversas, a sair, se informar e praticar atividades, mesmo as mais simples.

Ler, ouvir rádio, fazer palavras cruzadas ou mesmo ajudar a organizar os objetos de um móvel ou cômodo, podem fazer a diferença para a atividade cerebral deles.

Já que estamos na época do natal, que tal convidar o idoso de sua família para ajudar a enfeitar a casa? Aqui no Bellatrix nós já começamos os preparativos e está ficando muito bonito, graças à ajuda de nossos moradores!

Vamos tirar umas fotos bem legais e publicar no blog, na segunda-feira, para vocês verem! Que tal fazer o mesmo? Compartilhe sua foto conosco, aqui ou em nosso facebook: http://www.facebook.com/BellatrixResidencialparaIdosos

Distração dificulta realização de tarefas múltiplas

Foto: Maringa Providência

Tarefas simples do cotidiano, como a de decorar brevemente o número de um telefone para digitá-lo no aparelho, envolvem atenção e a memória de curta duração, fatores que sofrem deterioração com o passar dos anos, fazendo com que a capacidade de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo diminua na medida em que a pessoa envelhece.

Segundo o pesquisador Adam Gazzaley, professor da Universidade da Califórnia, o que afeta a boa execução de múltiplas tarefas não é, necessariamente, um problema de memória, mas sim da interação entre a memória e a atenção.

De acordo com a pesquisa, a grande vilã é a distração, já que a capacidade do cérebro em ignorar informações irrelevantes cai com a idade e que isso impacta na memória de trabalho.

Manter a mente ativa, se interessar por notícias, informações e a atualidade de modo geral, ajuda o cérebro a permanecer saudável. Além disso, como apontam novos estudos, a atividade física é indispensável para a saúde cerebral dos idosos. Já falamos sobre esse assunto aqui. Confira no texto Atividade física ajuda a prevenir o envelhecimento do cérebro.